segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Palavras Amigas

As " Palavras Amigas" da professora Conceição Feijó e dos alunos da turma F do 5º ano chegaram à Biblioteca e aqueceram o coração de quem as leu. 










Um Natal diferente

Um Natal diferente

Estava tudo a postos para a grande noite de Natal!
Os duendes já tinham tudo pronto – as prendas já estavam embrulhadas, as renas estavam alimentadas e o trenó já estava limpo.
Gustavo, o duende mestre, foi chamar o Pai Natal para ver se estava tudo a seu gosto. Mal o duende abre a porta vê o Pai Natal deitado na cama ainda  de pijama vestido e muito pálido.
- O que se passa, Pai Natal – perguntou Gustavo muito preocupado.
- Duende, não me estou a sentir bem, não sei como vou distribuir as prendas esta noite. – Disse o Pai Natal – Acho que não devia ter comido tantos doces!
- Tente manter a calma Pai Natal, nós havemos de arranjar uma alternativa. Agora descanse, nós tratamos de si.
Gustavo sai disparado do quarto e avisa os seus companheiros, gritando:
- O Pai Natal está doente! Levem-lhe um copo de leite e algumas bolachas.
Enquanto uns tratavam do Pai Natal, outros tentavam arranjar uma solução.
- O que vamos fazer? Quem é que vai distribuir as prendas?
O tempo ia passando, o Pai Natal continuava doente e ninguém arranjava solução para o grande problema.
A noite chegou. O problema não estava resolvido e os duendes estavam muito preocupados.
A 17 km da casa do Pai Natal encontrava-se uma pequena aldeia.
Nessa aldeia existia um grupo de amigos que tinha como tradição juntar-se na noite de Natal. Ficavam acordados, nas escadas, à espera de verem o Pai Natal descer pela chaminé, beber o leite e comer as bolachas caseiras.
Os meninos estavam muito admirados de o Pai Natal ainda não ter aparecido.
- Que estranho, o Pai Natal ainda não apareceu, não é normal! Exclamou um dos meninos.
Um deles teve uma ideia fantástica!
- E o que acham de irmos à casa do Pai Natal?
Todos concordaram, pegaram nas suas coisas e fizeram-se à estrada.
Quando chegaram sentiam que algo não estava bem. Depois de tentarem descobrir o que se passava, aperceberam-se que o Pai Natal estava doente e propuseram:
- E se fossemos nós a distribuir as prendas? – pergunta Nicolau, o menino mais velho.
O Pai Natal concordou de imediato. Levantou-se, mesmo doente, e foi ensinar aos meninos como tudo funcionava naquela noite. Eles prepararam-se e entraram dentro do trenó.
Tudo para eles era novo, desde a forma de conduzir o trenó até orientar as renas.
Após algum treino, conseguiram sozinhos por o trenó a voar. Eles ficaram encantados com a beleza de tudo lá em cima. O céu era brilhante, as nuvens afastavam-se à medida que eles passavam, como se tivessem vida.
Era linda a forma como as renas voavam e o tilintar dos seus sinos soava como uma melodia de Natal.
À medida que visitavam novos sítios descobriam novas culturas.
Era muito engraçada a forma como desciam pelas chaminés e como colocavam as prendas debaixo das árvores. Iam à vez, e quem fosse naquela vez trazia as bolachas para depois mais tarde comerem.
Finalmente de volta a casa. Tudo correu às mil maravilhas. Os meninos passaram o dia 25 em casa do Pai Natal, a contar as suas aventuras.
O Pai Natal já estava melhor, já estava pronto para começar a preparar tudo para o Natal seguinte.
Os amigos receberam como recompensa muitas prendas, e a possibilidade de ajudarem nos preparativos para o próximo Natal.
Depois de passarem o dia em casa do Pai Natal, voltaram para as suas. Abriram as prendas e comeram todos os doces que as suas avós tinham feito.
Enquanto comiam, ouviram uma voz vinda do além, que dizia:
- Meninos, acordem, vamos abrir as prendas!
Os meninos acordaram e perceberam que tudo aquilo não tinha passado de um sonho.







 Escola Secundária Anselmo de Andrade
Professora Mafalda Rodrigues
Alunos: Ana Matias, nº2, Miguel Baptista, nº18, Rita Alves, nº20
8ºB