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domingo, 8 de outubro de 2017

Divulgamos - 25 de Abril | A Liberdade - «O comboio descendente»

Nos 100 anos de ORPHEU, as turmas 4º A e B da EB/JI Feliciano Oleiro leram  o texto «No comboio descendente»  de Fernando Pessoa e  ouviram o poema musicado por Zeca Afonso.

Seguidamente, debateram sobre a liberdade, escreveram pequenos textos sobre a temática e elaboraram, em parceria, uma tela alusiva, em papel de cenário, aliando a música, à literatura e às artes plásticas. «Mas que grande reinação! » :)



No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhada.
Uns por verem rir os outros
E outros sem ser por nada
No comboio descendente
De Queluz à Cruz Quebrada...

No comboio descendente
Vinham todos à janela
Uns calados para os outros
E outros a dar-lhes trela
No comboio descendente
De Cruz Quebrada a Palmela...

No comboio descendente
Mas que grande reinação!
Uns dormindo, outros com sono,
E outros nem sim nem não
No comboio descendente


De Palmela a Portimão

Fernando Pessoa 


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Divulgamos- "Pessoa em todo o lado" - Texto da aluna Carolina Viana

Pessoa em todo o lado

O ícone português.
É conhecido pela dotada veia que possuía para a escrita. Desdobrava-se em múltiplos sem deixar de ser um. Poemas, reflexões, contos… inúmeros são os documentos que foram escritos, horas a fio, de pé e de frente para a sua secretária como o próprio preferia.

Louco para a época como todos os outros modernistas que integraram a revista Orpheu, revista esta de curta duração, mas suficiente para chocar as mentes conservadoras da época. Pessoa era um intelectual que gostava de exibir roupas caras e gastava grande parte do seu salário na sua grande paixão, os livros. Na altura um mero tradutor, que se ocupava a escrever, hoje o grande escritor que nos ocupa a ler.

Agora, após ter estudado esta célebre personalidade portuguesa, estou certa que é, sem dúvida, uma das melhores referências que pode estar associada ao nosso país. Morreu, mas continua vivo todos os dias, nas aulas de Português, nos passaportes dos cidadãos portugueses, em cartões multibanco, em museus, na estação do metro, nos livros, junto do café A Brasileira… em todo o lado. Pessoa está todos os dias, em todo o lado. Pessoa é uma figura intemporal assim como a sua arte.

                                                      18 de novembro de 2016

Carolina Viana  (turma 12ºA)