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sábado, 10 de setembro de 2022

2022-2023-Mandarim - 中秋节 - Celebração do Festival da Lua ou Festival do Meio do Outono - 10 de setembro

 O Festival da Lua ou Festival do Meio do Outono

Comemora-se, hoje, dia 10 de setembro de 2023, o Festival da Lua ou Festival do Meio do Outono.

Celebrado na China no 15º dia do 8º mês do calendário lunar, a origem do Festival da Lua, ou Festival do Meio do Outono, está estritamente ligada a uma cultura tradicionalmente agrária, regida pelos ciclos da natureza. 

Os chineses começaram a celebrar o Festival da Lua no início da Dinastia Tang (618-907). Os antigos chineses observavam que o movimento da lua tinha uma estreita relação com as mudanças das estações do ano e da produção agrícola.

Assim, para expressar seus agradecimentos à lua e celebrar a colheita, eles faziam uma oferenda para a lua em dias de outono, período no qual ela se encontra mais brilhante e redonda, ou seja, na lua cheia.

 

Lua Cheia e Brilhante


 

Como muitas datas comemorativas nas culturas orientais, o Festival da Lua ou Festival do Meio do Outono também tem as suas origens ligadas às lendas. A origem do Festival da Lua vem de uma história passada de geração em geração e está relacionada com a senhora da Lua, Chang’e.


De acordo com uma versão desta lenda chinesa, houve um momento em que 10 sóis surgiram no céu, escaldando a Terra e privando o povo de água e vida. Um herói chamado Hou Yi subiu ao topo da Montanha Kunlun e abateu 9 dos 10 sóis com arco e flechas, poupando, assim, as pessoas de uma morte terrível. 

Um dia, Hou Yi encontrou a Rainha Mãe, que o premiou com o elixir da imortalidade. O elixir, quando tomado, permitiria que alguém se tornasse imortal e vivesse no céu. Hou Yi deu o elixir à sua esposa Chang’e para que tomasse conta dele. 

Um vizinho soube do elixir da imortalidade e tentou tomá-lo à força de Chang’e enquanto Hou Yi estava fora. Num momento de desespero, Chang’e engoliu a poção, tornou-se imediatamente uma deusa e voou para o céu. Como ela ainda se importava muito com seu marido, ela pousou no local mais próximo da Terra, a Lua. Quando Hou Yi voltou e descobriu que  a sua esposa tinha desaparecido, ficou arrasado. Olhou para o céu para a chamar,  reparou que a Lua naquela noite estava especialmente brilhante e cheia e conseguiu avistar Chang’e.

                                                      A Deusa Chang’e

Changeé



Olhando a Lua

 Ele imediatamente trouxe os bolos favoritos de Chang’e, em oferenda, orarando pelas bênçãos do céu. Desde então, tornou-se uma tradição para as pessoas adorarem o céu e comemorarem com bolos da Lua, ou bolos lunares, aquele dia. Assim, o Festival da Lua se tornou conhecido entre os chineses.

     A família reúne-se e celebra! 


Os chineses acreditam que a lua cheia simboliza reuniões familiares e, por isso, no dia do festival, os membros da família se reúnem para fazer estas oferendas, apreciar a lua cheia e brilhante, beber chá, comer bolos lunares (chinês: 月饼yuèbǐng), passear pelas ruas com lanternas iluminadas e brincar com fogos de artifício.


                                                                        Bolo lunar




                                         Votos de um Feliz Festival da Lua!

                                                               

 中秋快乐!

Zhōngqiū kuàilè!



Imagens selecionadas pela Professora Jiang Na

Texto adaptado a partir do texto do Instituto Confúcio de Medicina Chinesa da Universidade Federal de Goiás-Brasil

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

12 de fevereiro - Ano do Boi - Ano Novo Chinês - Aprenda Mandarim! :)

 

Hoje, celebra-se o Ano Novo chinês -  O Ano do Boi -  e o Festival da Primavera!

 新年快乐! Xīn Nián Kuài Lè!

Feliz Ano Novo!

Esta é uma ocasião interessante para se decidir a aprender mandarim, uma decisão assaz desafiante!

Em Portugal, há três Institutos Confúcio (Hanban), na Universidade do Minho, inaugurado em dezembro de 2005,  na Universidade de Lisboa, em abril de 2008, e a mais recententemente,  na Universidade de Aveiro, em abril de 2015, onde se pode aprender a língua e a cultura chinesas, nomeadamente online. 

Também se pode aprender em escolas portuguesas, como língua estrangeira III. O ensino é promovido pelo Hanban-Instituto Confúcio, na China, que é o congénere do nosso Instituto Camões.

Vários alunos do Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade em Almada, já o fazem desde 2015! Fomos uma das primeiras cinco escolas públicas pioneiras no ensino do mandarim. 

Tivemos o privilégio de ter connosco os seguintes professores: 

2015-2017 - Guan Xudong 

2017-2018 - He Hongyang

2018-2019 - Song Bowen

A Prof.ª Yang Ruixia exerce funções na nossa escola secundária, como professora de mandarim, desde 2019. 

Sobre a aprendizagem do mandarim, o Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa, na sua página levanta a seguinte questão: 

Porquê aprender Mandarim (Língua Oficial Chinesa)? 

Porque, responde o Instituto Confúcio da ULisboa: 

• é uma língua em grande desenvolvimento no mundo;

• abre as portas para uma das culturas mais antigas e fascinantes, permitindo apreciar melhor o seu vasto património cultural;

• a China é uma economia crescente a nível mundial, sendo já uma grande potência económica com interesses em países de língua oficial portuguesa;

• ter conhecimentos de chinês é um elemento diferenciado num CV e no ambiente de trabalho;

• em termos empresariais é extremamente útil e ajuda a cimentar relações com parceiros comerciais chineses;

• aprender uma língua tão diferente da língua materna e ser capaz de a falar, bem como de ler e escrever os caracteres chineses é um desafio e uma atividade estimulante com benefícios a vários níveis.


Shao Lan Hsueh explica-lhe «como reconhecer as ideias por trás dos caracteres e o seu significado, construindo conceitos mais complexos, a partir de algumas formas simples. Chamem-lhe "chinês fácil"», refere a TedTalks. 



E como é que se escrevem os catacteres? 






Vá lá! :) Decida-se e divirta-se! Aprenda Mandarim! :)


 新年快乐! Xīn Nián Kuài Lè!

Feliz Ano Novo!




希望新的一年所有人身体健康、平安喜

Xīwàng xīn de yī nián suǒyǒu rén shēntǐ jiànkāng, píng'ān xǐlè!
Saúde, segurança e felicidade é o que lhe desejamos no Ano Novo!


#china #mandarim #tons #competição #oralidade #chines #institutoconfucio #confucio #educação


quinta-feira, 23 de abril de 2020

Voltar à BE - Aconteceu em 14 e 15 de fevereiro de 2019 | Memória- Exposição de Património Cultural Imaterial de Tiajin - China


 Memória - Visita à exposição do Património Cultural Imaterial de Tiajin - China

Os alunos de mandarim deste agrupamento de escolas e do 5º ano de escolaridade foram convidados, pelo Instituto Confúcio, a visitar a exposição de património cultural e imaterial de Tianjin, designada Memória, no dias 14 e 15 de fevereiro, no âmbito da celebração do Ano Novo chinês, que decorreu na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O Professor de mandarim da nossa escola, Song Bowen, guiou-os na exposição e nas atividades desenvolvidas.  

Participaram em vários ateliês e observaram algumas manifestações culturais chinesas e: 

a) a xilogravura de Ano Novo da época de Chongzhen, da Dinastia Ming, herdeira da tradição da pintura das dinastias Song e Yuan, e alia o entalhe de um desenho em madeira com a pintura à mão;  

b) miniaturas de barro de Zhang, criadas por Zhang Mingshan (1826-1906), durante o período Daoguang na dinastia Qing, deixam transparecer características artísticas de grande realismo e expressividade que lhes são muito características; 

c) miniaturas de massa de Tianjin, também designadas  por «flor de farinha», pão da felicidade», «bolo de flor» e «miniatura de farinha», feitas de farinha de arroz glutinoso, uma arte pautada por uma particular graciosidade, que remonta à dinastia Han. Recorre-se a uma faca de bambu para cortar, gravar, afagar e moldar as figuras; 

d) Maohou ou figuras de macaco, construídas a partir de carapaças de cigarras e botões de magnólia, um brinquedo popular, que recria e representa o quotidiano chinês; 




e) artesanato de cabaça, que teve a sua origem no período Guanxu da dinastia Qing;

f) recorte de papel de Yangliuqing, do final da Dinastia Qing, usado, por exemplo, na decoração, com vários temas: peixes, flores, pássaros, padrões auspiciosos, mitos, lendas, figuras históricas, personagens da ópera; 


g) tinturaria Tye-dye, uma das técnicas chinesas de tingimento à mão; 

h) cestaria e tecelagem de bambu, contemplando 150 tipos e padrões, recorrendo a bambu plano e tridimensional; 

i) botões ou fivelas de botão ou flores de pano, uma moda de trajes manchus, um símbolo da tradição chinesa, da dinastias Yuan e Ming; 

j) lavores femininos chineses, com particular realce para a dinastias Ming e Qing. 

Os ateliês despertaram a viva curiosidade dos alunos.