Oceano de Palavras
é o título de um projeto
artístico coletivo dirigido a todas as escolas públicas do Concelho de Almada que
contou com o apoio e acompanhamento do Município.
Nele participaram as turmas B do 4º ano de escolaridade da EB/JI do Pragal, e as turmas B e A dos 3º e 4º anos de escolaridade da escola EB/JI Feliciano Oleiro, do Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade, tendo sido também integrado nos Projetos Ler+Mar e Mar de Leituras.
Nele participaram as turmas B do 4º ano de escolaridade da EB/JI do Pragal, e as turmas B e A dos 3º e 4º anos de escolaridade da escola EB/JI Feliciano Oleiro, do Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade, tendo sido também integrado nos Projetos Ler+Mar e Mar de Leituras.
«Com o projeto Oceano de Palavras pretendeu o Município promover uma intervenção coletiva que permitisse a requalificação do
revestimento de dois dos sete muros de acesso à praia da Costa de Caparica,
localizados na zona posterior ao CMIA – Centro de Monitorização e Interpretação
Ambiental da Costa da Caparica, junto à arriba contígua ao Jardim Urbano na
frente Atlântica.
A sua localização e
proximidade do mar e da praia, a possibilidade de envolver diversos serviços
municipais para além do Departamento de Educação e Juventude, tais como a
Divisão de Bibliotecas e a Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, bem
como a oportunidade de desenvolver um projeto coletivo com a participação da
comunidade educativa do Concelho, foram as premissas fundamentais para a
construção desta proposta.
A sua concretização
permitiu, assim, cruzar diferentes áreas curriculares, do ponto de vista das
escolas, com a reflexão, a escrita criativa, a motricidade fina e a
investigação sobre práticas artísticas contemporâneas.
O tema deste projeto foi o Mar e o elemento formal a desenvolver foi a onda. Como inspiração, e como
homenagem, o Muncípio adotou como matriz o desenho “O Mar que se Quebra” de Ana Hatherly
(1929-2015). Além do aspeto formal foi igualmente explorado um processo de
criação poética da artista – a construção de “ecos” – que são novos poemas
gerados a partir de poemas, que vão gerando outros, e outros, sucessivamente.
O desenho de Hatherly foi recriado numa sequência de sete ondas, que crescem e diminuem progressivamente respeitando o formato triangular dos muros. A quebra das ondas verificou-se na direção do Jardim
Urbano da Costa da Caparica.» Texto CMA.
Registamos os seguintes poemas:
Onda, onda, onda do mar
eu
quero nadar, mas primeiro tenho de mergulhar.
Na
Costa da Caparica vou brincar,
um
gelado vou comprar e depois vou nadar.
Imaginarei,
sonharei, e no mar arrasarei.
M. Gonçalves e J. Valério
A
Costa é bonita
e
faz-me sorrir.
Vou
chamar uma amiga
para
comigo lá ir.
Mar,
marzinho
em
ti vou nadar,
brincar,
correr
Mar, marzinho
que
lindo que estás,
dou-te
um ninho
e
tu dás-me paz.
Onda,
ondinha
que
grande que és,
eu
quero uma pinha
e
tu queres ter pés.
Onda,
ondinha
fazemos-te
no estádio,
enquanto
a música
toca
no rádio.
A. Braga e I. Morgado
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