segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

14 dez a 7 jan - Exposição de postais de Boas Festas!


As turmas do pré-escolar e 1º ciclo da EB/JI do Pragal
 do Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade 
convidam a comunidade escolar a visitar a série de postais de Boas Festas 
 em exposição no átrio da biblioteca escolar,  de 14 de dezembro a 7 de janeiro de 2019.
   



Organização: 
Turmas do pré-escolar e do 1º ciclo da EB/JI do Pragal
Mensagens nas estrelas das turmas E e D do 8º ano de escolaridade da ESAA
Educadoras
Professoras titulares
Equipa da biblioteca Escolar

Boas Festas e um próspero Ano Novo!

Boas Festas e um próspero Ano Novo
 são os votos da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Divulgamos - 26 nov a 12 dez | Exposição - O sistema solar- O 10º A explica como surgiu!

A turma A do 10º ano de escolaridade tem patente uma exposição intitulada «Como surgiu o sistema solar?»realizada sob a supervisão da Prof. Filomena Sousa. 

Decorre de 26 de novembro a 12 de dezembro, no átrio da biblioteca. 



















Imagens: Guillherme T. (10º A)

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

12-nov |1948-2018 - 100º Comemoração do Armistício e 70º Aniversário dos Direitos Humanos

1948-2018 -  Armistício "undécima hora do undécimo dia do undécimo mês" do ano de 1948 e 70º Aniversário dos Direitos Humanos


O 100º aniversário do Dia do Armistício decorreu ontem, 11 de novembro de 2018, tendo sido comemorado à undécima hora. Estabeleceu o fim da Primeira Guerra Mundial em 11 de novembro de 1918

Trata-se do Armistício de Compiègne, assinado entre os Aliados e o Império Alemão em Compiègne, na França, que pôs fim às hostilidades na Frente Ocidental, o que sucedeu às 11 horas da manhã — a "undécima hora do undécimo dia do undécimo mês". O armistício foi assinado pelas autoridades alemãs às 6 horas da manhã do dia 11 de novembro e, às 11 horas da manhã, terminaram as hostilidades.

Anos mais tarde, no contexto da II Guerra Mundial, dirigentes das nações que emergiram do pós-guerra como potências, estabeleceram na Conferência de Yalta, na Rússia, em 1945, as bases para a futura paz mundial, conducente à afirmação e consolidação dos direitos humanos.  

Em 10 de Dezembro de 1948, a ONU- Organização das Nações Unidas delibera sobre os direitos humanos na sua essência e adopta a  Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)

A Assembleia Geral

«Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.»
Mensagem do secretário-geral da ONU, António Guterres para o Dia dos Direitos Humanos (10 de dezembro).


Saiba mais em: RTP ENSINA
O que são Direitos Humanos? Aprenda mais com Glenda Mezaroba, da Casa do Saber



sexta-feira, 9 de novembro de 2018

DIVULGAMOS- 30 out a 9 nov | Exposição - A Evolução da vida na terra -10ºA


           

A exposição “A Evolução da Vida na Terra” espelha o trabalho coletivo que foi realizado pela turma 10ºA do curso Científico Humanístico de Ciências e Tecnologias.

O tema da exposição enquadra-se nos conteúdos programáticos da disciplina de Biologia e Geologia do 10º ano lecionados pela professora Filomena Sousa.

Esta exposição estará disponível a toda comunidade educativa entre 30 de outubro de 2018 à 9 de novembro de 2018, no pavilhão 1 da escola.






















Saiba mais aqui!

Consulte o site do International Year of Planet Earth.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Divulgamos - 31- out | Conferência do Plano Nacional de Leitura 2027

«A Conferência "Presente-Futuro: a Atualidade da Leitura" reuniu, na Fundação Calouste Gulbenkian, mais de meio milhar de participantes que discutiram os desafios atuais que se colocam à leitura e à escrita e conheceram alguns dos projetos que o PNL2027 e os seus parceiros estão a desenvolver nessas áreas.

Durante o evento, foi entregue o Prémio Ler +. Instituído pela primeira vez, pelo Plano Nacional de Leitura 2017-2027, o prémio galardoa, em cada ano, personalidades ou entidades que se destacam neste domínio, tendo por finalidade reconhecer o trabalho realizado em prol da melhoria dos indicadores de leitura dos portugueses e do gosto pela leitura e pela escrita. Este ano, o prémio foi atribuído ao projeto "Ainda estou a Aprender", na pessoa da Professora Iolanda Ribeiro, da Universidade do Minho, responsável pela coordenação de uma equipa de 17 outros investigadores.

O Prémio Ler+, no valor de 10 000 euros, conta com o patrocínio exclusivo da Fundação La Caixa e BPI.»

Texto: PLN2027







































Na conferência, foi anunciado o lançamento do projeto LER, fruto de uma parceria entre o EDULOG e o Plano Nacional de Leitura, que pretende contribuir para a melhoria do desempenho na leitura e na escrita, mediante a criação de uma plataforma digital de recursos educativos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

5- Novembro - 11h05 - A Terra Treme- Exercício de proteção civil no Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade

A TERRA TREME

O exercício nacional A TERRA TREME realizou-se, hoje, dia 5 de Novembro pelas 11h05

Trata-se de um exercício de preparação para o risco sísmico,  proposto pela ANPC- Autoridade Nacional de Proteção Civil (1).
No Agrupamento de Escolas  Anselmo de Andrade,  os alunos também participaram. Sob orientação dos professores e após a devida informação sobre a importância de se treinarem gestos essenciais, os alunos anos cumpriram o exercício exatamente às 11h05.

Esta iniciativa é promovida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e procura chamar a atenção para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples que os cidadãos devem adotar em caso de sismo, mas que podem salvar vidas.
Tem a duração de apenas 1 minuto, durante o qual os participantes são convidados a executar os 3 gestos que salvam: BAIXARPROTEGER E AGUARDAR.

Muitas zonas do globo são propensas a sismos e Portugal é um território com zonas particularmente sensíveis a este risco. Podemos estar em qualquer lado quando começar um sismo, mas estaremos preparados para enfrentar uma situação deste tipo e recuperar dela rapidamente?
Conheça ou relembre os procedimentos que deve adotar antes, durante e depois de um sismo, e organize-se, à sua casa e família em 7 passos essenciais.
Divulgue esta informação junto da sua família, dos seus amigos, dos seus vizinhos e dos seus colegas de trabalho, porque TODOS SOMOS PROTEÇÃO CIVIL!  
Saiba mais em www.aterratreme.pt


70.º aniversário - Declaração Universal dos Direitos Humanos

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

«No corrente ano de 2018, assinala-se o 70.º aniversário da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), e os 40 anos da sua publicação oficial no Diário da República em Portugal, bem como o 40.º aniversário da adesão de Portugal à Convenção Europeia dos Direitos Humanos (CEDH), que consumou a edificação entre nós do Estado de direito constitucional, nos termos da Constituição da República Portuguesa de 1976.


Reconhecendo a importância histórica de que se reveste a aprovação da DUDH pela Assembleia Geral das Nações Unidas, reunida na sua terceira sessão, em Paris, a 10 de dezembro de 1948, e a aprovação da CEDH em Roma, em 1950, no âmbito do Conselho da Europa, entende o Governo ser seu dever reafirmar a adesão de Portugal, à mensagem humanista e universalista tão claramente projetada nos dois documentos fundacionais que pretende comemorar: a Declaração, que esteve na génese de uma ordem jurídica global baseada na dignidade humana, e a Convenção, que no âmbito europeu constitui um garante maior de que os direitos humanos são integralmente respeitados pelas Partes que a ela se vincularam.
A República Portuguesa reconhece, valoriza e promove os direitos humanos em todas as instâncias. Portugal pugna pelo cumprimento das obrigações que assumiu em virtude da sua adesão a estes instrumentos internacionais e contribui ativamente, nos fóruns regionais e internacionais competentes, para o desenvolvimento e aprofundamento dos Direitos Humanos enquanto ramo vivo do Direito Internacional.
O Governo considera, por isso, ser pertinente e oportuna a comemoração destas duas importantes efemérides. Desde logo, como ocasião simbólica para divulgar os direitos humanos, conferindo-lhes maior visibilidade, e para estimular o debate público sobre os mesmos, tendo em conta a realidade nacional, fomentando a reflexão sobre a forma de exercer plenamente a cidadania e de criar uma consciência coletiva dos direitos e obrigações dos cidadãos. Nesta perspetiva, sem prejuízo de outras vertentes de ação que possam vir a ser exploradas, o Governo considera essencial promover iniciativas educativas, em contexto escolar, destinadas a crianças e jovens, que visem a aprendizagem sobre os direitos humanos.»

in Resolução do Conselho de Ministros n.º 48/2018


31 out e 1 nov | "Pão-por-Deus" e Halloweeeeennnnn!!!!!!

"Pão-por-Deus"  e   Halloweeeeennnnn!!!!!! 

Tradição! :)

Chegou a época assinalar o Dia dos Fiéis Defuntos ou Finados, pedir o «Pão-por-Deus» e de celebrar o Halloween! 

A biblioteca escolar divulgou alguns títulos da sua coleção relacionados com a literatura fantástica que, de certo modo, traduzem o espírito desta época:




Dentro das tradições celtas, lembramo-nos também dos «caretos» de Podence, que remontam à época pré-romana.  





Por cá recordamos também uma tradição portuguesa desta época, o «Pão-por-Deus»: 

Lá vai o meu coração
Sozinho sem mais ninguém
Vai pedir o Pão-por-Deus
A quem quero tanto bem.


E, por último, pedimos de empréstimo ao blogue Pumpkin-Famílias Felizes a seguinte resenha sobre a tradição portuguesa do Pão-por-Deus: 

«Em Barqueiros, concelho de Mesão Frio, à meia-noite do dia 1 para 2 de Novembro, arranjava-se uma mesa com castanhas para os parentes já falecidos comerem durante a noite, “não devendo depois ninguém tocar nessa comida, porque ela ficava babada dos mortos”.
Na aldeia de Vila Nova de Monsarros, as crianças faziam os “santórios”, recebiam fruta e bolos e cada criança transportava uma abóbora oca com figura de cara, com uma vela dentro.
“Em Roriz, não se chama Pão por Deus, nem bolinhos, nem santoros a comezaina que se dá aos rapazes no dia de Todos os Santos ou de Finados. O que os rapazes vão pedir por portas, segundo lá dizem, é — os fíeis de Deus.”
Nos Açores, dão-se “caspiadas” às crianças durante o peditório, bolos com o formato do topo de uma caveira, claramente um manjar ritual do culto dos mortos.
Esta atividade é também realizada nos arredores de Lisboa. Antigamente relembrava a algumas pessoas o que aconteceu no dia 1 de Novembro de 1755, aquando do terramoto de Lisboa, em que as pessoas que viram todos os seus bens serem destruídos na catástrofe, tiveram que pedir “pão-por-deus” nas localidades vizinhas que não tinham sofrido danos.
Com o passar do tempo, o Pão por Deus sofreu algumas alterações e os meninos que batem de porta em porta podem receber dinheiro, rebuçados ou chocolates.»

Tradição! 

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

2018 - Outubro | Miúdos a votos - 3ª Edição

Durante o mês de outubro, as turmas do Agrupamento de Escolas Andrade, do 1º ano de escolaridade ao 12º ano, participaram na iniciativa Miúdos a votos- 3ª edição, organizada pela a RBE - Rede de Bibliotecas Escolares e a VISÃO Júnior, que «organizam a eleição dos livros preferidos das crianças e jovens portugueses. Às crianças e jovens, será dada a possibilidade, através de uma eleição realizada em todas as escolas, de votarem no livro de que mais gostaram até hoje».

No primeiro ciclo, os alunos aprenderam o sentido e o valor do voto, o que significa viver em democracia e em liberdade e debateram sobre estas questões. O que é uma urna, uma mesa de voto, que tipo de eleições existem no nosso país foram algumas das dúvidas esclarecidas. Comprometeram-se, por último, a convidarem os familiares maiores de 18 anos a votarem nas próximas eleições.  

Escolheram o seu livro preferido e pesquisaram, alguns, pela primeira vez na internet. Votaram. constituiu-se a mesa de voto e os boletins de voto entrados na urna foram contados. 


Os resultados eleitorais a nível nacional dos Miúdos a votos- 3ª edição serão apurados pela Pordata e tornados públicos numa cerimónia a realizar a 31 de maio, em local a designar, que contará com a participação de escolas envolvidas. 

Divulgamos, abaixo, o calendário das eleições nacionais, de 2018 a 2021, publicado pela CNE - Comissão Nacional de Eleições. 



Filme da Comissão Nacional de eleições: «Votar como? Porquê? Para quê? Ouve mas é o Diogo Sena a explicar e vá, pára lá de te queixar». #paradetequeixar



Ler mais aqui!

Para saber mais consulte o sítio da CNE-Comissão Nacional de Eleições

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Divulgamos - Revista da Casa das Ciências

Revista da Casa das Ciências



O Poder das Comunidades | Editorial 

(...) 

A Casa das Ciências também começou como um projeto digital para ser sustentado por uma comunidade. Esta Revista de Ciência Elementar (RCE) e a WikiCiências, projetos gerados pela dinâmica da Casa, são esforços singulares no panorama português e muito possivelmente no universo da língua portuguesa. A minha muito breve experiência como editor convidado desta revista permitiu-me tomar consciência da enorme riqueza da sua pluridisciplinaridade e da necessidade de fazer crescer a comunidade que a sustenta. Quantas revistas conhece o leitor, que abordem com qualidade e rigor todas as áreas da Ciência, numa abordagem acessível ao grande público, e em língua Portuguesa?(1) O sucesso dos encontros promovidos pela Casa mostra que existe potencial para fortalecer e alargar a comunidade de produtores e utentes da Revista, quer ao nível do Ensino Básico e Secundário, quer ao nível do Superior. 

Para terminar então, aqui fica um apelo sobretudo aos que estão demasiado ocupados para prestar atenção a qualquer tipo de ciência, que seja apenas, elementar. Abram a revista, folheiem-na e vejam se não vale a pena fazer parte da comunidade que a produz e consome. Estarão a contribuir para o prato positivo da balança dos benefícios/malefícios das novas tecnologias digitais. Ler mais aqui

João Lopes dos Santos 
Editor convidado

(Excerto do editorial da revista V6/03, Setembro 2018)


(1) Itálico nosso


CASA DAS CIÊNCIAShttps://www.casadasciencias.org/cc/

Edulog da Casa das Ciênciashttps://rce.casadasciencias.org/rceapp/

Créditos da imagem: MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer) da NASA

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

22-outubro - Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

Por ocasião do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares temos o privilégio de divulgar a mensagem de S. Exa. a Comissária do Plano Nacional  de Leitura 2027, Teresa Calçada.






No Dia das Bibliotecas Escolares, o Plano Nacional de Leitura 2027 felicita as Bibliotecas Escolares portuguesas pelo seu trabalho diário de formação de leitores.

A biblioteca escolar destaca-se pela sua centralidade física e simbólica, constitui-se como um espaço físico e digital aberto, onde todos são bem-vindos, incrementando a ideia de uma cultura de leitura e escrita nas escolas.

Aprender a ler e ler para aprender são processos fundadores indissociáveis da ideia de educação. É necessário que na escola se leia de todas as maneiras, de forma autónoma e orientada, individualmente, a par e em grupo, em voz alta e silenciosamente, de forma extensiva e intensiva, sempre e em todo o lado, para aprender a manejar a informação de forma ética e crítica, estruturar o conhecimento, melhorar a aprendizagem e aumentar o sucesso educativo.

Com o objetivo de dar resposta a esta necessidade, o Plano Nacional de Leitura e as bibliotecas escolares juntam esforços para, colaborativamente, promoverem:

- a inclusão de períodos diários para a prática individual da leitura pelos alunos, com a iniciativa "10 minutos a ler";

- a gestão e o empréstimo às turmas de caixas com conjuntos de livros iguais para serem lidos sob a orientação do professor;

- a celebração de contratos de leitura autónoma com os alunos, tendo em conta as recomendações e as sugestões do Plano Nacional de Leitura 2027;

- o empréstimo e a circulação de livros entre a escola e a casa dos alunos para a leitura em familia;

- concursos, projetos, iniciativas várias que contribuem para fazer leitores.

1. É essencial que existam espaços, tempos e oportunidades nas escolas para estimular o prazer de ler. A aquisição de hábitos de leitura e do prazer de ler exige uma prática regular da leitura, o envolvimento emocional e a motivação pessoal dos leitores através de um exercício livre e voluntário. O acesso facilitado a um espaço de liberdade, de leitura independente, de iniciativas diversificadas de caráter informal concorre para estimular o prazer de ler e formar leitores para a vida. Sendo também um espaço para brincar e aprender de forma recreativa, a biblioteca escolar desenvolve, através dessa diversão em grupo, as capacidades intelectuais, linguísticas e socioafetivas dos alunos.

2. Hoje não basta saber ler. É necessário ler muito bem, independentemente do que lemos, das razões por que lemos, das linguagens, dos textos, dos meios, dos suportes e dos lugares físicos ou virtuais em que nos encontramos, e para isso é exigida uma competência muito sólida em leitura e escrita. Esta exigência de aquisição de uma nova competência leitora e de novas literacias implica repensar os ambientes e os modos de aprendizagem atuais. As bibliotecas escolares têm, neste contexto, um papel catalisador.

3. A biblioteca escolar é um espaço de leitura funcional e informativa, autónoma, onde se descobre e se sustenta o gosto pelo saber, onde é possível ler, investigar e usar de forma livre e com segurança todo o tipo de recursos, impressos e digitais, independentemente do seu formato e da forma de acesso, presencial ou online.

4. Como não só de literacia verbal se faz hoje a leitura, é também possível na biblioteca desenvolver muitas outras formas multissensoriais que se combinam cada vez mais com a palavra escrita e oral, dando lugar a uma nova multialfabetização ou transalfabetização que também a biblioteca deve acolher.

5. A escrita hoje, induzida por novos ambientes digitais e dispositivos móveis, faz-se maioritariamente em ecrãs, associando-se cada vez mais à oralidade e a outras linguagens e formas gráficas e visuais de comunicar, através do Facebook, do Youtube, do Instagram e de outras redes sociais. Por exemplo, como estratégia de motivação e pretexto para o exercício criativo da leitura e da escrita, pode recorrer-se às práticas correntes de escrita dos jovens em plataformas de Fanfic, grupos de leitura e escrita no GoodReads e Wattpad, produção de booktrailers, aplicações de storytelling, etc.

6. Hoje em dia, não só consumimos mas também produzimos informação. As bibliotecas são um espaço de produção e comunicação da imagem e da palavra, onde é possível aprender a trabalhar com tecnologias, plataformas e ferramentas digitais para a criação, a representação e a partilha da informação e do saber, independentemente da sua natureza, suporte ou formato.

7. A leitura é uma atividade social e as bibliotecas, um espaço público comunitário de encontro, empatia e inclusão, onde é possível socializarmo-nos e abrirmo-nos a outros olhares, realidades e modos de viver, ler e sentir.

8. As bibliotecas escolares são, igualmente, um espaço performativo de fruição estética e expressão cultural, onde se pode participar em atividades festivas, eventos artísticos e experiências vivas de leitura explorando a dimensão ostensiva, cénica e pragmática da leitura e dos textos.

Aos professores bibliotecários, aos coordenadores interconcelhios, aos docentes e a todos aqueles que, todos os dias, constroem leitores nas e com as bibliotecas escolares, uma saudação especial no Dia das Bibliotecas Escolares.

Ler na fonte: http://www.pnl2027.gov.pt/np4/diadasbibliotecasescolares.html

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

19, 20, 21-outubro- Divulgação- FESTIVAL READ ON - Solar dos Zagallos-Sobreda - Almada

 UM FESTIVAL PARA LER

Divulgamos o Festival READ ON que decorre nos dias 19, 20 e 21 de outubro no Solar dos Zagallos, na Sobreda, no Concelho de Almada. Não perca!

Como levar os jovens entre os 12 e os 19 anos a ler? 

Desafio lançado pelo projeto europeu READ ON, que entre 19 e 21 de outubro vai levar ao Solar dos Zagallos convidados como Carlão, Bárbara Bandeira, Jorge Serafim num festival que tem escrita, leitura, conversas, banda desenhada e muito mais. 

Entrada livre.


Programa: https://issuu.com/cmalmada/docs/readon2018

Notícia da

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Outubro | MIBE 2018 • Eu ♥ biblioteca escolar


O Dia Internacional da Biblioteca Escolar será assinalado na quarta segunda-feira de outubro, dia 22.

A partir do tema definido pela International Association of School Librarianship (IASL) para o International School Library Month (ISLM) em 2018, "Why I love my school library", a RBE procurou uma formulação que melhor traduzisse para a língua portuguesa a ideia transmitida, optando-se por uma linguagem híbrida em que todas as gerações se reveem:







Para além das propostas da IASL disponíveis aqui, a Rede deBibliotecas Escolares lança o habitual desafio, para assinalar o Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE) e celebrar a importância das bibliotecas e de tudo o que têm de bom. 

Desafio para os alunos: 


A partir do lema e com a hashtag #Eu♥BE, a RBE convida os alunos a demonstrar a sua relação com a biblioteca escolar.
Instruções:
- Criar uma frase, um meme, uma foto, um vídeo, … original que ilustre a sua ligação à biblioteca escolar;
- Partilhar no Facebook e/ou no Instagram com a hashtag #Eu♥BE.

A RBE divulgará nos seus canais as propostas mais criativas que surgirem. 

(...) Ler na fonte

1 Outubro 2018 - Mensagem do Plano Nacional Leitura2027 | MIBE

        Por ocasião do MIBE-Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, temos o privilégio de divulgar a mensagem de S. Exa. a Comissária do Plano Nacional  de Leitura 2027, Teresa Calçada.

 Aos leitores

         Ler é um prazer. Mas só para alguns. Para quem cresceu entre livros, por exemplo, e conquistou, a cada página lida, o gosto pela leitura. Ao mesmo tempo, descobriu que cada livro guarda dentro outros mundos, outras pessoas, outros lugares, outros tempos, outras memórias, outras formas de ser, de estar, de sentir, de comunicar, de rir... E essa descoberta, intimamente ligada à preservação da capacidade de espanto que caracteriza a infância, terá sempre alimentado a vontade de continuar a ler. Por prazer, não por obrigação.
     Não é muito diferente do que acontece com outras atividades que preenchem o nosso quotidiano, como comer ou fazer exercício físico. Comer pode ser um prazer, para quem desde cedo aprendeu a distinguir o sabor dos alimentos; fazer exercício físico também pode ser um prazer, para quem cresceu a fazer cambalhotas e pinos, a jogar à bola e a correr atrás dos amigos. É certo que todas estas atividades, sendo à partida naturais, implicam depois uma decisão e uma prática. No caso da leitura, essa decisão e essa prática dependem, muitas vezes, de quem nos rodeia: das famílias, dos amigos, dos professores... Se quem nos rodeia tiver a capacidade de nos contaminar com boas leituras, leituras que alimentem a nossa curiosidade e estimulem a nossa imaginação, de certeza que cresceremos leitores.
       É também esse o momento em que se torna fundamental o papel do Plano Nacional de Leitura, fornecendo coordenadas para que a leitura se torne um prazer, isto é, sugerindo livros capazes de entusiasmar não apenas os que já são leitores, como aqueles que ainda não são. Funciona como um mapa, útil em qualquer viagem, sobretudo em viagens por territórios desconhecidos, e pode ser usado para orientar leitores de todas as gerações. Assim como para dar pistas para que as famílias e os professores saibam o que partilhar com os leitores mais novos, e até entre si.
        Essa troca — de professores com alunos, de famílias com professores, de pais com filhos — é essencial para formar leitores e para, no meio das dezenas de livros que são diariamente publicados em Portugal, distinguir os melhores. Só deste modo será possível criar uma rede em que os livros, escolhidos por especialistas, possam circular pelas mãos dos leitores, os que já o são e os que se tornarão. A leitura implica essa prática. E essa conquista.