domingo, 25 de abril de 2021

Exposição 25 de Abril - «Esta é a madrugada que eu esperava» - Trabalhos dos alunos do AEAA - Iniciativa da CMalmada

 25 de abril


No âmbito da comemoração do 25 de abril de 1974 em 2021, sob o tema Esta é a madrugada que eu esperava, os alunos do AEAA-Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade desenvolveram projetos nas disciplinas de EV, ET, TIC e ARTEC, promovido pela CMA- Câmara Municipal de Almada, com a coordenação da Prof. Dora Pontes. A exposição está patente na Oficina de Cultura, em Almada, até dia 8 de maio e também no canal youtube da Câmara Municipal de Almada.

 A temática da exposição é inspirada no primeiro versos do poema "25 de Abril" de Sophia de Mello Breyner Andresen, publicado na obra O Nome das Coisas





'25 de Abril'

"Esta é a madrugada que eu esperava

O dia inicial inteiro e limpo

Onde emergimos da noite e do silêncio

E livres habitamos a substância do tempo."



                                                                                                             

                                                                                                                                          

Imagem: Liberdade, Ariana Andrade

                                           


                                    Trabalhos do alunos do AEAA

 

5º ano



6º ano



7º ano



8º ano



9º ano




12º ano







Cuidar de abril - Exposição no AEAA | 25 de abril - "Esta é a madrugada que eu esperava..."

 25 de abril

Temos o dever e a responsabilidade de cuidar da nossa democracia, porque ela se constrói todos os dias. 

Assinalamos esta data, como uma exposição intitulada Cuidar de abril, com a curadoria da biblioteca escolar, que conta com os contributos da comunidade escolar. Reúne também informação histórica sobre o 25 de abril e poemas de vários autores portugueses. 













Capitão Salgueiro Maia

«Na madrugada de 25 de Abril de 1974, durante a parada da Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, proferiu o célebre discurso: "Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!". (1, 2) Todos os 240 homens que ouviram estas palavras, ditas de forma serena mas firme, tão característica de Salgueiro Maia, formaram de imediato à sua frente. Depois seguiram para Lisboa e marcharam sobre a ditadura»


(1) Duarte, António de Sousa (2004). Salgueiro Maia: Fotobiografia. Lisboa: Âncora. 

(2) Letria, José Jorge (2004). Salgueiro Maia: o Homem do Tanque da Liberdade. Lisboa: Terramar. 







"Grândola vila morena, terra da fraternidade»- 2ª senha da Revolução dos Cravos | 25 de abril - "Esta é a madrugada que eu esperava..."

 25 de abril


A segunda senha da Revolução dos Cravos soou, às 00h20, do dia 25 de abril de 1974, no programa «Limite» da Rádio Renascença, pela voz do locutor Leite de Vasconcelos, que leu os primeiros versos do poema «Grândola Vila Morena» de Zeca Afonso, que consistiam na ordem para as tropas saírem dos quartéis e iniciarem o processo de transição para a democracia de que usufruimos hoje:


Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade


Viver em democracia permite-nos ter, por exemplo, acesso ao SNS - Serviço Nacional de Saúde,  criado sob a égide de António Arnault, que se tornou num  serviço  incontornável, particularmente em tempos de pandemia, tendo exigido, nesta travessia, um esforço incomensurável aos profissionais de saúde, que saudamos. 



COVID-19 | No Hospital S. José ecoa Grândola Vila Morena (SNS)





Os ganhões de Castro Verde cantam a «Grândola Vila Morena»





Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade


Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena


Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade 

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade


Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena


À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira 

Grândola a tua vontade


Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade


Letra e Música de José Afonso