Os Embaixadores do Ambiente do Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade participam hoje, num evento alusivo ao Dia da Antártida.
O Dia Internacional da Antártida comemora-se no dia 1 de Dezembro porque assinala a data de assinatura do Tratado da Antártida, em 1959 que estabelece proteção ao continente antártico e cooperação entre todas as nações que nele realizam investigação.
A Antártida é um dos sete continentes
da Terra localizados no Oceano Antártico, não é propriedade de nenhum país, nem
possui nenhuma bandeira.
É amplamente coberto por gelo e
o habitat dos animais é no oceano. O Tratado para a Antártida, assinado a 1 de dezembro de 1959, a que
Portugal aderiu em janeiro de 2010, aplica-se ao continente antártico e ao oceano
circundante a 60 graus de latitude sul e estabelece a proteção do continente antártico e a cooperação entre todas as nações que nele realizam investigação.
Todas as revindicações territoriais
sobre a Antártida foram postas de lado pelo Tratado da Antártida.
Existem estações de pesquisa representando
as diversas nações.
Na Antártida, os cientistas estudam
o clima global e ecossistema marinho, trabalhando em conjunto, como já foi mencionado, e partilhando informação
a nível global.
De
acordo com a FCT, «A importância do estudo das regiões polares assenta na
variedade de informação possibilitada, relativamente ao sistema climático
global e respetivas alterações e a reconstituições paleoambientais, bem como no
conhecimento proporcionado em múltiplos domínios como sejam a oceanografia, a
ecologia, a microbiologia, a glaciologia e o espaço. Desta forma, para além do
potencial que a região polar encerra em si mesma, a especificidade das suas
características presta-se a analogias fundamentais para a compreensão e a
previsão das dinâmicas de outros ambientes e planetas.
Os cientistas portugueses têm
vindo a desenvolver a sua atividade nas regiões polares beneficiando da
colaboração de países com estabelecimentos nestas áreas. A autonomia da
comunidade científica nacional dedicada à investigação polar e a boa
continuidade dos trabalhos encetados revelaram carecer de uma estrutura
logística própria para assegurar a sustentabilidade e a consolidação da
atividade aí desenvolvida.»
Fontes:
Portal Polar Português
FCT – Fundação para a Ciência eTecnologia