segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Outubro | MIBE 2018 • Eu ♥ biblioteca escolar


O Dia Internacional da Biblioteca Escolar será assinalado na quarta segunda-feira de outubro, dia 22.

A partir do tema definido pela International Association of School Librarianship (IASL) para o International School Library Month (ISLM) em 2018, "Why I love my school library", a RBE procurou uma formulação que melhor traduzisse para a língua portuguesa a ideia transmitida, optando-se por uma linguagem híbrida em que todas as gerações se reveem:







Para além das propostas da IASL disponíveis aqui, a Rede deBibliotecas Escolares lança o habitual desafio, para assinalar o Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE) e celebrar a importância das bibliotecas e de tudo o que têm de bom. 

Desafio para os alunos: 


A partir do lema e com a hashtag #Eu♥BE, a RBE convida os alunos a demonstrar a sua relação com a biblioteca escolar.
Instruções:
- Criar uma frase, um meme, uma foto, um vídeo, … original que ilustre a sua ligação à biblioteca escolar;
- Partilhar no Facebook e/ou no Instagram com a hashtag #Eu♥BE.

A RBE divulgará nos seus canais as propostas mais criativas que surgirem. 

(...) Ler na fonte

1 Outubro 2018 - Mensagem do Plano Nacional Leitura2027 | MIBE

        Por ocasião do MIBE-Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, temos o privilégio de divulgar a mensagem de S. Exa. a Comissária do Plano Nacional  de Leitura 2027, Teresa Calçada.

 Aos leitores

         Ler é um prazer. Mas só para alguns. Para quem cresceu entre livros, por exemplo, e conquistou, a cada página lida, o gosto pela leitura. Ao mesmo tempo, descobriu que cada livro guarda dentro outros mundos, outras pessoas, outros lugares, outros tempos, outras memórias, outras formas de ser, de estar, de sentir, de comunicar, de rir... E essa descoberta, intimamente ligada à preservação da capacidade de espanto que caracteriza a infância, terá sempre alimentado a vontade de continuar a ler. Por prazer, não por obrigação.
     Não é muito diferente do que acontece com outras atividades que preenchem o nosso quotidiano, como comer ou fazer exercício físico. Comer pode ser um prazer, para quem desde cedo aprendeu a distinguir o sabor dos alimentos; fazer exercício físico também pode ser um prazer, para quem cresceu a fazer cambalhotas e pinos, a jogar à bola e a correr atrás dos amigos. É certo que todas estas atividades, sendo à partida naturais, implicam depois uma decisão e uma prática. No caso da leitura, essa decisão e essa prática dependem, muitas vezes, de quem nos rodeia: das famílias, dos amigos, dos professores... Se quem nos rodeia tiver a capacidade de nos contaminar com boas leituras, leituras que alimentem a nossa curiosidade e estimulem a nossa imaginação, de certeza que cresceremos leitores.
       É também esse o momento em que se torna fundamental o papel do Plano Nacional de Leitura, fornecendo coordenadas para que a leitura se torne um prazer, isto é, sugerindo livros capazes de entusiasmar não apenas os que já são leitores, como aqueles que ainda não são. Funciona como um mapa, útil em qualquer viagem, sobretudo em viagens por territórios desconhecidos, e pode ser usado para orientar leitores de todas as gerações. Assim como para dar pistas para que as famílias e os professores saibam o que partilhar com os leitores mais novos, e até entre si.
        Essa troca — de professores com alunos, de famílias com professores, de pais com filhos — é essencial para formar leitores e para, no meio das dezenas de livros que são diariamente publicados em Portugal, distinguir os melhores. Só deste modo será possível criar uma rede em que os livros, escolhidos por especialistas, possam circular pelas mãos dos leitores, os que já o são e os que se tornarão. A leitura implica essa prática. E essa conquista.