domingo, 25 de abril de 2021

"Grândola vila morena, terra da fraternidade»- 2ª senha da Revolução dos Cravos | 25 de abril - "Esta é a madrugada que eu esperava..."

 25 de abril


A segunda senha da Revolução dos Cravos soou, às 00h20, do dia 25 de abril de 1974, no programa «Limite» da Rádio Renascença, pela voz do locutor Leite de Vasconcelos, que leu os primeiros versos do poema «Grândola Vila Morena» de Zeca Afonso, que consistiam na ordem para as tropas saírem dos quartéis e iniciarem o processo de transição para a democracia de que usufruimos hoje:


Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade


Viver em democracia permite-nos ter, por exemplo, acesso ao SNS - Serviço Nacional de Saúde,  criado sob a égide de António Arnault, que se tornou num  serviço  incontornável, particularmente em tempos de pandemia, tendo exigido, nesta travessia, um esforço incomensurável aos profissionais de saúde, que saudamos. 



COVID-19 | No Hospital S. José ecoa Grândola Vila Morena (SNS)





Os ganhões de Castro Verde cantam a «Grândola Vila Morena»





Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade


Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena


Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade 

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade


Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena


À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira 

Grândola a tua vontade


Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade


Letra e Música de José Afonso


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