25 de abril
A segunda senha da Revolução dos Cravos soou, às 00h20, do dia 25 de abril de 1974, no programa «Limite» da Rádio Renascença, pela voz do locutor Leite de Vasconcelos, que leu os primeiros versos do poema «Grândola Vila Morena» de Zeca Afonso, que consistiam na ordem para as tropas saírem dos quartéis e iniciarem o processo de transição para a democracia de que usufruimos hoje:
Viver em democracia
permite-nos ter, por exemplo, acesso ao SNS - Serviço
Nacional de Saúde, criado sob a égide de António
Arnault, que se tornou num serviço incontornável, particularmente
em tempos de pandemia, tendo exigido, nesta travessia, um esforço incomensurável aos profissionais de saúde, que saudamos.
COVID-19 | No Hospital S. José ecoa Grândola Vila Morena (SNS)
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Letra e Música de José Afonso
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