Tradição! :)
Chegou a época assinalar o Dia dos Fiéis Defuntos ou Finados, pedir o «Pão-por-Deus» e de celebrar o Halloween!
A biblioteca escolar divulgou alguns títulos da sua coleção relacionados com a literatura fantástica que, de certo modo, traduzem o espírito desta época:
Dentro das tradições celtas, lembramo-nos também dos «caretos» de Podence, que remontam à época pré-romana.
Lá vai o meu coração
Sozinho sem mais ninguém
Vai pedir o Pão-por-Deus
A quem quero tanto bem.
E, por último, pedimos de empréstimo ao blogue Pumpkin-Famílias Felizes a seguinte resenha sobre a tradição portuguesa do Pão-por-Deus:
«Em Barqueiros, concelho de Mesão Frio, à meia-noite do dia 1 para 2 de Novembro, arranjava-se uma mesa com castanhas para os parentes já falecidos comerem durante a noite, “não devendo depois ninguém tocar nessa comida, porque ela ficava babada dos mortos”.
Na aldeia de Vila Nova de Monsarros, as crianças faziam os “santórios”, recebiam fruta e bolos e cada criança transportava uma abóbora oca com figura de cara, com uma vela dentro.
“Em Roriz, não se chama Pão por Deus, nem bolinhos, nem santoros a comezaina que se dá aos rapazes no dia de Todos os Santos ou de Finados. O que os rapazes vão pedir por portas, segundo lá dizem, é — os fíeis de Deus.”
Nos Açores, dão-se “caspiadas” às crianças durante o peditório, bolos com o formato do topo de uma caveira, claramente um manjar ritual do culto dos mortos.
Esta atividade é também realizada nos arredores de Lisboa. Antigamente relembrava a algumas pessoas o que aconteceu no dia 1 de Novembro de 1755, aquando do terramoto de Lisboa, em que as pessoas que viram todos os seus bens serem destruídos na catástrofe, tiveram que pedir “pão-por-deus” nas localidades vizinhas que não tinham sofrido danos.
Com o passar do tempo, o Pão por Deus sofreu algumas alterações e os meninos que batem de porta em porta podem receber dinheiro, rebuçados ou chocolates.»
Tradição!
Tradição!
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