sábado, 25 de abril de 2020

25 abril 2020 - Hoje celebramos a democracia!


46.º Aniversário do 25 de abril de 1974

Celebramos a democracia!

“Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo”. 




Imagem: Museu da Presidência


Grândola, vila morena” foi anunciada aos 25 minutos do dia 25 abril de 1974 por Leite de Vasconcelos, no programa “Limite” da Rádio Renascença, confirmando que a revolução seria naquele dia.


À escuta tinha militares em diversos quartéis prontos a mobilizar forças para tomar pontos estratégicos especialmente na capital. Uma hora e meia antes tinham estado sintonizados nos Emissores Associados de Lisboa onde João Paulo Dinis tinha emitido a primeira parte da senha: “E depois do Adeus”, um tema de Paulo de Carvalho.

A 1ª Senha da Revolução dos Cravos - "E Depois do Adeus" de Paulo de Carvalho


Apesar de ter sido a segunda música utilizada naquela noite para desencadear a revolução, “Grândola, vila morena”, de Zeca Afonso, ficaria para sempre ligada a esse momento, continuando a ser o tema que mais rapidamente se identifica com os acontecimentos dessa madrugada.» Texto da RTP Ensina


Imagem: Museu da Presidência
Em Almada, hoje, celebramos assim: 

Iniciativas da Câmara Municipal 


Crie o seu cravo.
Um convite a todos os almadenses para decorarem as suas varandas, pátios e casas com cravos elaborados em casa. Desafie a sua criatividade.

Cante abril connosco.
Se tem a sua versão de uma música de intervenção, envie para palcoemalmada@gmail.com até dia 30 de abril, que Almada dá voz à sua intervenção.

Festival à janela – Almada (24, 25, 30 de abril e 1 de maio, das 21h-23h)
O Festival à Janela é uma produção do Ocubo para Portugal que traz a música e os artistas portugueses às nossas casas, em excertos de concertos projetados nos edifícios das principais artérias das cidades.

Poesia que nos une
Numa parceria entre a Companhia de Teatro de Almada e a Câmara Municipal de Almada, sessões de poesia lida por quem a faz e por quem a ama.

- «As portas que Abril Abriu... Versão 2.0» - Exposição Comemorativa do 25 de Abril de 1974 - a partir de 24 de abril
Os agrupamentos de escolas e escolas secundárias do concelho de Almada  juntaram-se para trabalhar a Exposição Comemorativa do 25 de Abril de 1974. Em 2020, a exposição foi adaptada aos desafios do contexto atual, acontecendo em ambiente digital em www.youtube.com/cmalmada

Senhas da revolução – 24/4 – 23h
Senhas da Revolução de Abril chegam de modo inesperado. Esteja atento, a partir das 23h de dia 24 de abril!

Mensagens de 25 de AbrilA Câmara Municipal, a Assembleia Municipal e a Junta e Uniões de Freguesia deixam a sua mensagem aos munícipes nos canais digitais da CMA

Cantamos juntos – 25/4 – 15h
Marcamos encontro consigo às 15h, de dia 25 de abril, para cantarmos juntos à janela a “Grândola Vila Morena”

Concertos em streaming – Entre 25/4 e 1/5 às 21h30, terão uma duração de 45 minutos

- 25 Abril – Rui Andrade e Paulo Cavaco - Piano – As portas que Abril abriu

26 Abril – Marisa Liz e Tiago Dias, Guitarra

27 Abril – Lugar ao Fado - Amélia Muge – Voz / Paulo Bragança – Voz / André M. Santos - Guitarra Clássica / Hugo Edgar - Guitarra Portuguesa / Rodrigo Serrão - Contrabaixo

28 Abril – Jorge Camacho e Paulo Gaspar, Duo de Clarinetes

29 Abril – Stroice

30 abril – Magano - Nuno Ramos - Guitarra e Voz / Francisco Brito – Contrabaixo / Sofia Ramos - Voz

1 de maio – Carlão + DJ Glue 
Programa «Limite» Rádio Renascença




Rádio Clube Português - O Primeiro Comunicado do M.F.A. por Joaquim Furtado



Revolução dos Cravos: 25 de Abril 1974 - Noticiários RTP (1)




Como era Portugal antes da Democracia?




Documentário [2020]  -13 episódios

"Nós, portugueses: nascer para não morrer"







AS PORTAS QUE ABRIL ABRIU


A partir de um poema de Ary dos Santos os Agrupamentos de Escolas e Escolas Secundárias do concelho de Almada juntaram esforços e criaram, em 2020, a Exposição Comemorativa dos 25 de Abril de 1974. Visite aqui: «As Portas que Abril Abriu... Versão 2.0»





A MÚSICA CONTINUA


O Coro Gulbenkian em Casa


«A Liberdade vai passar por aqui… Este ano, o Coro Gulbenkian uniu-se virtualmente à volta das palavras de Sophia de Mello Breyner para nos brindar com uma interpretação de liberdade a muitas (36) vozes. A música é do coralista Miguel Jesus. Uma forma diferente de celebrar esse “dia inicial inteiro e limpo”, como lhe chamou Sophia.»  

Texto: Fundação Calouste Gulbenkian, abril 2020








"Eis aqui, quase cume da cabeça
De Europa toda, o Reino Lusitano,
Onde a terra se acaba e o mar começa"

Luís Vaz de Camões, Lusíadas




O rosto com que fita é Portugal.

Fernando Pessoa, "O dos Castelos", Obra Édita





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